terça-feira, 18 de agosto de 2015

E daí?



A minha vida amorosa está do jeito que está, parada e fechada pra balanço, não é por culpa das estrelas não. É minha mesmo.
Eu que procurei alguém perfeito;
Eu que olhei mais para quem não me queria, do que para quem me merecia;
Eu que esperei demais de quem tinha pouco pra dar;
Eu que me doei demais à quem não queria a minha doação;
Eu que fui muitas vezes preconceituosa;
Eu que não aceitei convites de quem queria a minha companhia;
Eu que insisti em convidar quem não queria nem minha conversa virtual;
Eu que gastei tempo, dinheiro e atenção com quem não gastaria comigo;
Eu que gastei o meu batom mais caro numa super produção para quem nem me olhava;
Eu que suspirei com elogios sem intenções concretas;
Eu que acreditei em falsas promessas;
Eu que cobrei demais;
Eu que me coloquei tão submissa e disponível;
Eu que tive ciúmes além da conta;
Eu que aceitei viver na friendzone;
Eu que fiz tudo errado, sempre, mesmo sabendo que não errei sozinha. Mas errei, e a culpa é minha.
Agora eu fechei o tempo pra mim, para meus sonhos, meus projetos, meus estudos, minha vida. O amor de verdade vai vir um dia, talvez um novo amor ou talvez figurinha repetida. Quem sabe?! Mas vai vir. E talvez eu acerte ou erre tudo de novo. Mas por enquanto escolho amar mais a mim mesmo e acreditar que a culpa de não ter dado certo com tantos, sempre foi minha. Porque é mais fácil consertar a mim mesmo do que aos outros, e é mais fácil aprender com meus erros do que forçar as pessoas a mudarem o jeito que são. E se eu errar tudo de novo, não tem problema. Rebobino a fita e dou o play novamente quando achar que devo.

A culpa é minha. Mas e daí? Assumo a culpa, assumo os riscos.


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